quinta-feira, 10 de abril de 2014

Quinta da Lixa Loureiro 2013

Já tinha provado este vinho na última edição da essência e agora pude comprovar o muito de bom que se fez nesta última vindima no que à casta Loureiro diz respeito.

Neste caso temos um vinho muito aromático, muito fresco e refrescante que "cheira a verão" por todo o lado. Bebe-se com prazer a acompanhar uma refeição leve ou muito facilmente fora dela. Tem tudo para ser uma boa companhia para este próximo verão e tudo isto por um preço inferior a 3 euros. Este vinho encontrei-o no corte inglês de Gaia.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Quinta de Porrais 2011


Comprei este vinho aleatoriamente enquanto vagueava pelas prateleiras do jumbo do mar shopping. Nem sempre compro brancos do Douro, às vezes saem "sem chama" e demasiado aborrecidos para o meu gosto. Mas nada disto achei sobre este vinho: vibrante, fresco e aromático foi ao encontro das minhas expectativas sobre aquilo a que para mim um branco deve ser. Passou a ser um vinho que se encontra com facilidade na minha casa! Custou um pouco menos de cinco euros. 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Subregiões e o caso particular do Dão

Recentemente, num fórum do facebook dedicado aos apaixonados pelo Dão, veio à baila a questão das sub-regiões do Dão. Rapidamente surgiram vorazes vozes contra o simples facto de se tocar no assunto. Que semelhante discussão só iria servir para dividir aquela que já é uma região pequena e pouco famosa pela união de esforços entre os produtores.

Contudo, após alguns dias de reflexão permitam-me que discorde com base nas seguintes premissas.

Outras regiões tiraram dividendos deste alinhamento. A região dos vinhos verdes apresenta os alvarinhos de monção e Melgaço, os loureiros do vale do lima e o seu famoso vinho verde de lote. Todos vinhos bem diferentes entre si, bem estabelecidos e ligados a determinadas sub-regiões. No Alentejo, um vinho de Portalegre será bem diferente de um vinho de Moura ou da Ervideira. Já no Douro, temos 3 subregiões bem definidas e parece-me até razoável afirmar que o Douro Superior soube tirar partido de ser uma sub região da DOC Douro.

A possibilidade de uma determinada região puder oferecer variados estilos de vinho ao consumidor final tendo por trás a mesma matriz parece-me a mim uma enorme mais valia, pois desta forma aumentamos  exponencialmente o número de consumidores finais, enquanto que ao mesmo tempo todos os produtos usufruem do marketing da região.

Olhemos para o Dão como exemplo. É natural que nem todas as pessoas gostem de vinhos do Dão da região da serra da estrela por exemplo, no entanto podem gostar do estilo de vinho da zona de Silgueiros ou. Mas se tivermos a infeliz coincidência que esta pessoa na sua primeira experiência com um vinho do Dão prove um da serra da estrela, irá seguramente descartar o Dão das suas futuras compras. Com isto fica predicado em primeira instância o produtor de Silgueiros, mas no final toda a região.

Assim, concluo que me parece fundamental efectuar variadas acções de marketing de uma região em superfície comerciais, centros comerciais, praias, grandes praças, etc.... Mas é importante informar também o consumidor o que esperar de determinado vinho de uma região e também sub região por forma a que este possa tomar a decisão mais informada possível. Assim, seguramente que o resultado irá ser mais agradável o que o conduzirá não só de volta aquele vinho e marca como também a explorar outras marcas e mesmo outras sub regiões.

P.S. Não é meu costume nem gosto de escrever assim tanto, mas o tema assim o pediu e ainda deixo muito por dizer... A quem esteja interessado em ouvir mais fica a minha disponibilidade...

segunda-feira, 10 de março de 2014

Adro da Sé Reserva 2009

Há uns anos atrás quando comecei a interessar-me por vinho encontrei esta marca que não conhecia na prateleira de um pequeno mini mercado em Vouzela. Como era um vinho diferente (leia-se: não disponível nas grandes superfícies) comprei duas garrafas por cerca de 4€ cada. Foi na altura uma das minhas primeiras grandes surpresas e descobertas de vinhos do Dão. Fiquei deslumbrado na altura com a sua suavidade, estrutura e na maneira como parecia perdurar na boca.

Passados vários anos voltei a comprar exactamente no mesmo local mais duas garrafas do mesmo vinho para confirmar se o encantamento original perdurava ou não.....

Querem a resposta? Provém e digam-me vocês!

terça-feira, 4 de março de 2014

Porrais 2009

Este Vinho tem praticamente 5 anos, mas se eu não o visse no rótulo nunca imaginaria pois está repleto de juventude e sem qualquer marca de evolução. Encontrei e comprei este vinho no jumbo do mar shopping sem nada saber sobre o vinho e foi uma grande surpresa para mim. Muita fruta e vivacidade são as palavras que primeiro me chegam para descrever este vinho. 

A partir de agora vou estar mais atento a esta marca. 

Custou cerca de 5 euros e usa as castas tintas típicas do Douro. 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Essência do Vinho 2014

Fui ontem à essência do vinho no belíssimo cenário do palácio da bolsa no porto.

Tendo essa possibilidade optei por ir a uma quinta feira por achar que ia ter a feira com menos gente e portanto um ambiente mais tranquilo e propício a boas provas, tendo igualmente a oportunidade de falar com as pessoas dos expositores. Enganei-me... Cheguei por volta das quatro e de facto estava mais ou menos, mas por volta das seis a dificuldade em andar pelo espaço já era evidente. Nem quero imaginar como vai estar nos próximos dias, especialmente no fim de semana.... (Mas isso são dores de cabeça para a organização ou se calhar nem isso, passando à frente...)

Como faço sempre e por forma a não ser uma tarde muito pesada opto sempre por definir uma temática, ou se preferirmos, vinhos alvo.

Este ano optei por provar unicamente vinhos verdes brancos e Encruzados.

Antes de enumerar os meus "a provar", duas considerações gerais: os vinhos verdes brancos de 2013 estão com uma expressão aromática extraordinária (e aqui podemos englobar as principais castas: alvarinho, loureiro, avesso, Azal) e a casta Encruzado é de facto uma casta única que pode e deve ser uma casta bandeira de Portugal lá fora com a particularidade de casar de uma maneira única e muito especial com a madeira.

Dito isto, para quem vai à feira e está a ler os meus "bitaites" aqui ficam as minhas recomendações:

Encruzados: Casa da Passarela (nomeadamente o vinho Oenologo), Quinta do Cerrado (Encruzado 2012), Quinta dos Roques Encruzado 2012.

Vinhos verdes: Quinta da Lixa (Loureiro 2013), Quinta de Linhares (Loureiro, Avesso e Azal 2013), Soalheiro ( allo - blend de alvarinho com loureiro).

Uma recomendação final. Não deixem de passar no stand da casa Alves de Sousa para provar o vinho Memórias que consiste num blend dos melhores lotes dos últimos 20 anos desta casa. Uma concepção quase única no mundo e que vale muito a pena a visita até pelo pequeno número de garrafas que foram produzidas.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O regresso com Casa da Passarela Reserva 2009

Após longo interregno por óptimos motivos de força maior que me tirou tempo e inspiração, volto para ficar.

Escolhi para este regresso este excelente exemplar do Dão. Vinho e casa muito falados e badalados em determinados circuitos que me foram aguçando a curiosidade até o ter encontrado à venda recentemente no Pingo Doce. Custou à volta de 5€.

Gostei muito....na realidade faz lembrar vinhos para outras carteiras (se me faço entender). 

Não sei como outros se teriam portado mas este fez um brilharete a acompanhar uma pequena seleção de enchidos e queijos.

Entretanto não perdi tempo e já voltei ao Pingo Doce para comprar mais garrafas.